ESTE BLOG TEM O INTUITO DE DIVULGAR AS BELEZAS NATURAIS DE VÁRIAS CIDADES BRASILEIRAS (algumas visitadas por mim) ATRAVÉS DE FOTOS, E DEMONSTRAR O SEU POTENCIAL TURÍSTICO. AS PECULIARIDADES DE CADA CIDADE BRASILEIRA, SÓ AUMENTA A CERTEZA DE QUE VALE A PENA CONHECER E APRECIAR O NOSSO GRANDIOSO BRASIL!


quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Imperial Cidade de Ouro Preto

1 - ORIGENS
A origem de Ouro Preto está no arraial do Padre Faria, fundado pelo bandeirante Antônio Dias de Oliveira, pelo Padre João de Faria Fialho e pelo Coronel Tomás Lopes de Camargo e um irmão deste, por volta de 1698.

Pela junção desses vários arraiais, tornando-se sede de conselho, foi elevada à categoria de vila em 1711 com o nome de Vila Rica. Em 1720 foi escolhida para capital da nova capitania de Minas Gerais. Em 1823, após a Independência do Brasil, Vila Rica recebeu o título de Imperial Cidade, conferido por D. Pedro I do Brasil, tornando-se oficialmente capital da então província das Minas Gerais e passando a ser designada como Imperial Cidade de Ouro Preto. Em 1839 foi criada a Escola de Farmácia e em 1876 a Escola de Minas. Foi sede do movimento revolucionário conhecido como Inconfidência Mineira. Foi a capital da província e mais tarde do estado, até 1897. A antiga capital de Minas conservou grande parte de seus monumentos coloniais e em 1933 foi elevada a Patrimônio Nacional, sendo, cinco anos depois, tombada pela instituição que hoje é o IPHAN. Em 5 de setembro de 1980, na quarta sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO, realizada em Paris, Ouro Preto foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade.
Nenhum outro município brasileiro acumulou tantos fatos históricos relevantes à construção da memória nacional como este vasto município. Destacam-se, como marcos importantes da história brasileira:
- Última década do século XVII e princípio do XVIII - clímax das explorações paulistas, sendo descoberto o "ouro preto";- 1708 - Guerra dos Emboabas; os atritos entre paulistas e 'forasteiros' atinge o ponto alto no distrito de Cachoeira do Campo;- 1720 – Revolta liderada por Filipe dos Santos; motins contra o Quinto da Coroa Portuguesa;- 1789 - Inconfidência Mineira; confabulação entre determinados segmentos da sociedade mineradora de então para tornar Minas livre do jugo português.
Em 1897 Ouro Preto perde o status de capital mineira, especialmente por não apresentar alternativas viáveis ao desenvolvimento físico urbano, sendo a sede transferida para o antigo Curral Del’Rey (onde uma nova cidade, Belo Horizonte, planejada e espaçosa, estava sendo preparada). A vetusta cidade continuou polarizando seus distritos, sendo contudo, o município somente a sombra do que foi outrora o Termo de Vila Rica. Em 1923, pela Lei N° 843 de 7 de setembro, emancipa-se a antiga Itabira do Campo, atual Itabirito e em 1953 cria-se o município de Ouro Branco, desmembrado do de Ouro Preto pela Lei N°1039, de 12 de dezembro.
Atualmente são os seguintes os distritos de Ouro Preto:
Cachoeira do Campo, Amarantina, Glaura (Casa Branca), São Bartolomeu, Santo Antônio do Leite, Rodrigo Silva, Miguel Burnier, Engenheiro Correia, Santa Rita, Santo Antônio do Salto, Antônio Pereira e Lavras Novas.
Destes, os que têm origem colonial são: Cachoeira do Campo, São Bartolomeu, Glaura (Casa Branca), Amarantina, Antônio Pereira, Lavras Novas. Tomaram vulto no século XIX pela atividade comercial: Santa Rita de Ouro Preto, Santo Antônio do Salto, Santo Antônio de Leite (apesar dos três também terem cerne no século XVIII, só tomaram impulso no XIX). Desenvolveram-se no século XIX em conseqüência da presença da ferrovia (com marcante presença de arquitetura ferroviária): Rodrigo Silva, Miguel Burnier, Engenheiro Corrêa.

2. EVOLUÇÃO URBANA E HISTÓRICA DA SEDESituado em terreno extremamente montanhoso e acidentado, somente a febre aurífera escolheria este rincão como palco de uma cidade. A relação ocupação humana X relevo e geografia proporcionou a Ouro Preto algumas especificidades históricas curiosas. A evolução histórico-urbana dos núcleos de povoamento pode, desta maneira, ser estudada por dois vieses: a ocupação gradual de determinadas áreas, segundo o relevo, e a formação de caminhos-eixo que condicionariam a feição atual da cidade.
O primeiro foco de interesse - e o que mais óbvio nos parece - diz respeito, justamente, à ocupação dos morros e encostas. Aportados aqui os primeiros exploradores - dos quais Antônio Dias e Padre João de Faria Fialho parecem ser os mais importantes, emprestando seus nomes ainda à toponímia local - a ocupação deu-se de duas formas: nas margens dos ribeiros, onde o ouro abundava, e nos morros que circundam a cidade, repletos de minas e sarilhos. Nos primeiros tempos tomaram vulto os arraiais que ocuparam as íngremes encostas. Dominados por pequenas e pitorescas capelas e por extensas áreas mineradoras, estes arraiais fizeram o fausto de vários aventureiros, alguns erigidos em verdadeiros potentados locais (neste pormenor destaca-se Pascoal da Silva Guimarães, dono das minas do Ouro Podre, incendiadas a mando do Conde de Assumar em 1720). Estes vários núcleos, de ocupação muito antiga , teriam logo seu brilho ofuscado por outros, nascidos às margens dos ribeiros, nos fundos dos vales que sulcam a cidade.
Dois arraiais se distinguiram fora das montanhas: o Arraial de Nossa Senhora do Pilar e o Arraial de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias. Suas duas capelas, situadas nas proximidades de córregos auríferos, tiveram atuação preponderante na evolução urbana do núcleo maior que então se desenhava. Tanto isto é veraz que em 1711, com a criação da Vila Rica, os dois núcleos foram eixo de discussão, e em 1724, com a instituição das primeiras freguesias coletivas das Minas Gerais, Pilar e Antônio Dias tiveram seus templos elevados à categoria de igrejas paroquiais. Pouco tardou e as antigas matrizes foram postas em reconstrução vultosa. As diversas irmandades que concorreriam no todo das obras são de fundamental importância para se entender a sociedade ouro-pretana do século XVIII, síntese que é de toda sociedade colonial mineira. Várias destas irmandades se encarregaram, posteriormente, da construção de novos templos, mais condizentes com a realidade dos confrades. Juntamente com a arquitetura civil, esta arquitetura de caráter religioso, marco indelével da paisagem.
O Pilar tem sua Mercês, Rosário e sua igreja de Ordem Terceira, o Carmo. Antônio Dias tem também sua Mercês e Rosário (Santa Efigênia) e também sua representante de Ordem Terceira, São Francisco de Assis. Não é coincidência que as duas Ordens Terceiras, rivais, se encontrem já à beira do topo do Morro de Santa Quitéria. Naquele momento se delineava de vez a conformação urbana da velha capital: a Casa de Câmara e Cadeia estava em construção e o Palácio dos Governadores já estava em uso. O Morro de Santa Quitéria teve seu cimo terraplanado. A Praça, atualmente chamada Tiradentes, se tornava o ponto central e o clímax físico evolutivo do período aurífero.
Assim percebemos a evolução desta cidade, curiosa e irrequieta: das capelinhas das montanhas circundantes aos fundos dos vales, dos fundos dos vales novamente ao cimo das montanhas. Este sobe/desce dos morros, alem de transportar técnicas e gentes, se reinventou nos estilos: do barroco simplório das capelinhas antigas, ao fausto barroco das matrizes; do barroco paroquial, soberbo e taciturno, à elegância da curvilínea rococó de São Francisco e Carmo. E na Praça, ponto convergente? A fachada da Casa de Câmara e Cadeia aspira ares neoclássicos, enquanto o Palácio, mais antigo, herda sua planta das antigas fortalezas lusas. Isto sem falar dos ecletismos que em tempos posteriores pontuariam as ruas e vielas de outras influências. Quanta herança histórica e arquitetônica numa cidade que, longe de ser una e homogênea, trás no seu próprio cerne a marca da heterodoxia e da mistura!
Para visitar os espaços, fique atento ao horário de funcionamento - muitas atrações não abrem às segundas-feiras. Em algumas, há cobrança de ingresso e não é permitido o uso de câmeras fotográficas e filmadoras.


Igrejas e construções históricas erguidas no século 18 espalham-se pelas ladeiras de Ouro Preto. Inspiradas no estilo barroco, exibem até hoje a suntuosidade típica da época, que teve Aleijadinho como grande ícone. O escultor assina o projeto e as belas obras que fazem da igreja de São Francisco de Assis uma das referências do barroco brasileiro. A construção divide os holofotes ainda com a Matriz de Nossa Senhora do Pilar, a mais rica de Minas Gerais, com mais de 400 quilos de ouro. 

Considerada a obra-prima de Aleijadinho - e um dos mais belos exemplares do barroco brasileiro -, a igreja tem projeto e grande parte das esculturas assinadas pelo artista. A pintura ilusionista que cobre o teto da nave, retratando a assunção de Nossa Senhora da Porciúncula, é de autoria de Mestre Athayde.
Igreja mais rica e requintada de Minas Gerais, Nossa Senhora do Pilar consumiu mais de 400 quilos de ouro e de prata em pó para ornamentar as talhas da nave e da capela-mor. O projeto da construção, erguida entre 1711 e 1733, é atribuído a Pedro Gomes Chaves.

Matriz de Nossa Senhora do Pilar

Instalado no anexo da igreja do Carmo, o museu reúne diversos estilos de oratórios mineiros - de viagem, populares e eruditos - sendo o único do gênero no mundo. Merecem destaque as peças feitas de conchas, no final do século 18, por Francisco Xavier das Conchas.   
Freqüentada pela aristocracia de Vila Rica, a obra de 1766 traz estilo rococó e azulejos portugueses - inéditos em Minas Gerais. Projetada por Manuel Francisco Lisboa, pai de Aleijadinho, tem ornamentos assinados pelo próprio Aleijadinho e pinturas de Mestre Athayde. Ao lado funciona o Museu do Oratório, de visita obrigatória. 
Projetada e executada por Manuel Francisco Lisboa, pai de Aleijadinho, entre 1727 e 17690, a igreja guarda as sepulturas de ambos. No anexo funciona o Museu de Aleijadinho, com obras assinadas pelo escultor. 
Erguida em 1784 para servir de residência para o administrador de impostos da capitania de Minas, tornou-se mais tarde sede da Junta da Real Fazenda e da Intendência do Ouro, recebendo a denominação de Casa dos Contos. Também funcionou como local para pesagem e fundição do metal e como prisão dos inconfidentes.


Mais conhecida pelo nome do padre que rezou a primeira missa na região, a igreja de 1704 tem como destaque os altares dourados e o teto da nave decorado com imagens de Nossa Senhora do Rosário. O exterior, singelo, contrasta com a suntuosidade do interior da obra. 


O museu funciona no prédio da antiga Casa de Câmara e Cadeia, erguida em 1855. Inaugurado em 1944, reúne peças de arte sacra dos séculos 18 e 19; réplicas de obras de Aleijadinho, Xavier de Brito e Mestre Athayde; documentos referentes à Inconfidência e mobiliário. 

O museu ocupa o antigo Palácio dos Governadores (1741) e é dividido por assuntos:  Mineralogia, Metalurgia, Mineração e História Natural. O acervo reúne mais de vinte mil amostras de minérios de todo o mundo, além de uma reprodução de mina de ouro. 
Construída e freqüentada pelos escravos, a igreja inaugurada em 1765 chama a atenção pelas linhas curvas, incomuns no barroco mineiro. Ao contrário da suntuosidade da fachada, tem interior bastante singelo, com esculturas de Santa Helena - atribuída a Aleijadinho -, Santo Antônio e São Benedito. 


Considerado uma obra de arte barroca ao ar livre, o mais famoso chafariz de Ouro Preto fica nos arredores da Casa dos Contos. Inaugurado em 1745, tem como destaque a bela concha em estilo joanino.

O encantamento começa já do lado de fora - o adro é um verdadeiro mirante, descortinando bela paisagem da cidade. No interior suntuoso chamam a atenção o altar entalhado por Francisco Xavier de Brito, mestre de Aleijadinho; e a pintura do teto, que retrata um papa negro. 
A igreja de São Francisco de Paula foi a última erguida no período colonial, entre 1804 e 1884. Em estilo rococó, apresenta uma imagem do santo no altar-mor, atribuída a Aleijadinho. O adro descortina vista panorâmica. 

Imagens e objetos religiosos do século 18 ocupam todo o subsolo da Matriz de Nossa Senhora do Pilar. Muitas peças chamam a atenção, como as vestes religiosas feitas de fios de ouro, prata e seda; a imagem de Cristo em madeira, de 1713; e o missal da Antuérpia confeccionado em prata, veludo, madeira e papel.

A construção histórica de 1770 foi reinaugurada em 2007 depois de uma grande obra de restauração de estrutura e decoração. O teatro, também chamado de Casa da Ópera, é considerado o mais antigo do país em funcionamento. O espaço tem formato de lira e capacidade para 350 pessoas. 


Solar das Mercês Pousada
Faixa de Preço: $ - Econômico
Local: Largo do musicista José dos Anjos Costa - Ouro Preto
N° de Quartos: 12
Com Wi-Fi e buffet livre de café da manhã buffet, o Solar Nossa Senhora das Mercês está localizado na cidade de Ouro Preto, Patrimônio Mundial da UNESCO. A histórica Praça Tiradentes fica a apenas 500m de distância.  
TARIFAS A PARTIR DE
R$ 150 e R$ 250

Pousada Nello Nuno
Faixa de Preço: $ - Econômico
Local: Rua Camilo de Brito, 59 - Ouro Preto
N° de Quartos: 6
Esta pousada em estilo colonial está situada no centro da cidade de Outro Preto e a apenas 200 metros do Museu da Inconfidência. A Pousada Nello Nuno oferece café da manhã gratuito e varanda térrea interna.

Pousada Chico Anjo
Faixa de Preço: $ - Econômico
Local: Rua Passa Dez, s/n - Ouro Preto
N° de Quartos: 6
A Pousada Chico Anjo está localizada a 2,5 km do centro histórico de Ouro Preto e oferece acomodações confortáveis e espaçosas com WiFi gratuito. Um passeio pela região pode ser organizado, e serviços de translado.
TARIFAS A PARTIR DE
R$ 162 e R$ 225

Pousada Solar Nossa Senhora Das Merces
Faixa de Preço: $ - Econômico
Local: Rua Felipe Dos Santos 134 - Ouro Preto
N° de Quartos: 8
Localizada num edifício do século 18, a apenas 5 minutos a pé da Mina de Chico Rei, a Pousada Solar Nossa Senhora das Mercês oferece jardim e acesso Wi-Fi gratuito. O Teatro Municipal, que é o mais antigo teatro...
TARIFAS A PARTIR DE
R$ 220 e R$ 269

Pousada Laços de Minas
Faixa de Preço: $ - Econômico
Local: Rua dos Paulistas, 43 - Ouro Preto
N° de Quartos: 10
A Laços de Minas é uma charmosa pousada azul e branca com varandas ornamentais, situada no centro histórico de Ouro Preto. Oferece acesso Wi-Fi gratuito e um saguão espaçoso com afrescos no teto pintados à mão.

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sábado, 19 de julho de 2014

Brasília - Uma cidade à frente do seu tempo

Brasília - Uma cidade à frente do seu tempo http://www.conhecabrasilia.com.br/sobre/index.html

Seu surgimento mudou o panorama do país, tanto político como econômico. Em 1883, um sonho de Dom Bosco previu o surgimento de uma civilização muito próspera, com um grande lago entre os paralelos 15º e 20º Sul, local onde hoje está localizada Brasília. Esse sonho se tornou realidade no dia 21 de abril de 1960, quando Brasília foi inaugurada pelas mãos do Presidente Juscelino Kubitschek, cumprindo também uma antiga determinação constitucional de transferir a administração do Brasil para uma cidade no Planalto Central.

Com projeto urbanístico de Lúcio Costa e arquitetônico de Oscar Niemeyer, nascia uma cidade sob formas inovadoras, diferente em tudo e com um impressionante conjunto arquitetônico e urbanístico a céu aberto. Em 1987, tornou-se Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade e, em 2008, escolhida aCapital Americana da Cultura 2008, título reconhecido pela Organização dos Estados Americanos (OEA).

Brasília é uma cidade completa. Possui um dos melhores Índices de Qualidade de Vida (IDH) do país e um passeio pelas largas avenidas da capital permite contemplar preciosidades com o paisagismo de Burle Marx, a arquitetura de Athos Bulcão, os vitrais de Marianne Peretti e as esculturas de Alfredo Ceschiatti e Bruno Giorgi.

Em votação popular, foram eleitas as 7 Maravilhas de Brasília:

1. Catedral Metropolitana 
2. Congresso Nacional 
3. Palácio da Alvorada 
4. Palácio do Planalto 
5. Templo da Boa Vontade 
6. Santuário Dom Bosco 
7. Ponte JK 

Divisão Administrativa
São 29 regiões administrativas: 
Águas Claras, Brasília, Brazlândia, Candangolândia, Ceilândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Itapoá, Jardim Botânico, Lago Norte, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Park Way, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Setor Complementar de Indústria e Abastecimento, Setor de Indústria e Abastecimento, Sobradinho, Sudoeste/Octogonal, Taguatinga, Varjão e Vicente Pires.

Dados
Brasília está situada no Distrito Federal, que tem 5.789,16 km² de extensão e altitude de 1.172m, e a população é de 2.654.000 habitantes. A vegetação é o Cerrado, também conhecida como Savana Brasileira. O clima predominante é o Tropical de Altitude, com verão úmido e chuvoso e inverno seco (com umidade relativa de 20% ou abaixo) e frio. O período de inverno seco vai de junho a setembro, mas na maior parte do ano a cidade tem clima agradável e vegetação florida. Hora: - 3 em relação ao Meridiano de Greenwich. Voltagem: 220 V. Temperatura média anual: 21º. Umidade relativa do ar: 7 a 70 %. Código DD: 61.


Curiosidades www.feriasbrasil.com.br/df/brasilia/

Brasília é a reinvenção da rosa dos ventos idealizada por dois gênios: Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. Em 1955, o candidato à Presidência da República, Juscelino Kubitschek, lançou o slogan da campanha: "50 anos em 5". Nascia, a meta de criar uma cidade para ser a capital do país. Para isso, foi organizado um concurso, que iria eleger o plano-piloto da nova capital. Em 1960, é inaugurado o arrojado projeto urbanístico de Lúcio Costa, arquiteto eleito com base na promessa política de JK, com construções assinadas por Oscar Niemeyer. 

Memorial JK abriga exposição de fotos sobre a construção da Capital Federal
Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade desde 1987, Brasília atrai turistas de todos os cantos do mundo. A impressão de ser apenas um cenário político do país é desmistificada pela quantidade de atrativos e programas interessantes, para místicos, turistas de primeira viagem ou amantes da cultura.

Berço da inspiração de artistas como Renato Russo, Cássia Eller e Zélia Duncan, a capital conta com atrativos arquitetônicos de design inovador. Na Esplanada dos Ministérios, a Catedral Metropolitana, construída em 1967 por Niemeyer, possui obras de Di Cavalcanti e um espetáculo conduzido pelos vitrais coloridos, que proporcionam iluminação natural abaixo do nível do solo.

Um imenso céu estrelado: este é o resultado de gigantescos vitrais com várias tonalidades de azul, entremeados por pontos claros, que mudam conforme a luz do sol, nos arcos de 18 metros de altura, no Santuário de Dom Bosco. Para quem não sabe, este santo visionário previu, em 1883, que entre os paralelos 15 e 20, no centro do país, nasceria uma nova civilização.

Na Torre de TV e no Setor Hoteleiro você assiste um belo pôr do sol. As largas avenidas, sem esquina, abrigam três museus de enorme importância cultural para o país. Um total de 125 mil peças, entre células e moedas nacionais e estrangeiras, além de uma exposição sobre a extração do ouro com a maior pepita (62 kg) encontrada no Brasil, em Serra Pelada, estão no Museu de Valores do Banco Central. Este museu também abriga a maior coleção mundial das obras de Portinari.

No Memorial JK, onde está enterrado o corpo do presidente, há uma exposição permanente de fotos e documentos sobre a construção da capital, além da biblioteca particular, com mais de três mil volumes.
 
Brasília apresenta um dos mais altos padrões de vida do país e é considerada a quinta melhor cidade brasileira para negócios. Por aqui, esqueça de procurar montanhas, elas simplesmente não existem. Você ficará impressionado quando visitar a Torre de Televisão e enxergar o infinito em 360º. Responsável pela irradiação de som e imagens para as emissoras de rádio e TV, este projeto, do Lúcio Costa, tem 224 m de altura. Faça uma visita na hora do pôr do sol. No mesmo lugar, no Mezanino, está o Museu das Gemas, com centenas de pedras preciosas.

A capital do novo milênio esconde lugares muito interessantes. Um deles é o Catetinho, a primeira construção de Brasília (1957), ex-casa de JK, que permanece intocável com móveis e objetos da época. Uma das maiores obras de arte da cidade é o Teatro Nacional Cláudio Santoro, que sempre apresenta exposições fabulosas, além das três salas de espetáculos. Este projeto de Oscar Niemeyer é uma pirâmide irregular impressionante.

Imperdível também é o Parque da Cidade, com quatro milhões de metros quadrados, quadras de esportes, kartódromo, lago com pedalinhos, piscina de ondas, hípica, ciclovia, pista de skate e muito mais, tudo assinado pelo paisagismo de Burle Marx.

Vista de cima, o formato da capital muitas vezes lembra uma cruz. Envolta em uma áurea mística e energética, pela posição geográfica e design espacial, a capital atrai místicos e religiosos de todas as crenças. O maior sincretismo religioso está no Vale do Amanhecer, uma comunidade mística, fundada pela Tia Neiva, que realiza, diariamente, rituais e cultos. No centro da comunidade, uma praça com uma enorme estrela de David de concreto, acompanhado de uma pirâmide e de um gigantesco Cristo é o local escolhido para as meditações.

Mais informações sobre Brasília

DDD 61

Informações Turísticas
Tel: 3214-2742

Santuário de Dom Bosco - 3223-6542
Museu de Valores do Banco Central - 3414-2093
Memorial JK - 3225-9451
Torre de Televisão - 3321-7944
Catetinho - 3338-8694
Teatro Nacional Cláudio Santoro - 3325-6105
Parque da Cidade - 3325-1092
Vale do Amanhecer - 3388-0537


ALGUNS CLICKS














O QUE FAZER EM BRASÍLIA

Jardim Botânico De Brasilia